Onde está o Cristo vivo?

Talvez esta pergunta pareça ser de resposta tão óbvia que nem paremos mais para pensar. O Cristo está vivo... Amém! Glória a Deus! Aleluia... Mas, onde Ele está?
Talvez alguns respondam: Ele está naqueles que creem. Ele está na Igreja. Se esta é uma verdade teológica, de maneira prática onde está o Cristo vivo? Se ele está em nós cristãos ou na igreja, então por que está tão difícil vermos este Cristo vivo se manifestando verdadeiramente entre os homens. Por que há tanta dificuldade para se perdoar? Por que existe tanta maldade entre aqueles que se dizem portadores do Cristo vivo? Por que perdemos a sensibilidade espiritual para ver a maldade que está em nosso próprio quintal? Por que a igreja insiste em ir atrás das almas perdidas enquanto uma multidão de almas redimidas continua largada ferida no campo de batalha? Por que aqueles que se dizem cristãos são tão individualistas e egoístas? Por que tantos crentes vivem tão perturbados emocionalmente? Por que os pobres são esquecidos e os ricos sempre lembrados pela igreja? Por que o deus “Mamom” tem tido tanta liberdade na igreja? Por que há tão pouco poder do Cristo vivo e tanta política humana no meio da igreja de Jesus? Por que a igreja está assistindo calada o crescimento assustador das barbáries sociais e das corrupções institucionais?
Se Cristo está vivo, onde ele está? Vemos muita religiosidade com seus dogmas, programas e eventos. Vemos grandes catedrais ou salões paroquiais. Vemos teologia, tecnologia e até certa magia.  Mas, onde está o Cristo vivo? Que ele ressuscitou, eu creio (Não paira em mim nenhuma sombra de dúvida!). Que ele já se manifestou e ainda pode se manifestar poderosamente, eu sei. Sei que o Cristo vivo se vê pela fé.
Podemos até declarar a nossa fé falando, pregando e cantando a vida de Cristo, mas isso não o torna mais vivo. Corremos o risco de até matá-lo outra vez no coração de muitas pessoas. Se a fé sem obras é morta, então continua a minha pergunta: Onde está o Cristo vivo?

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