Certo doutor da lei depois de
ouvir de Jesus que ele deveria amar o próximo, perguntou: Mas quem é o meu próximo? Disse Jesus: Certo homem seguia viagem
por uma estrada e um ladrão o assaltou e o agrediu, deixando-o quase morto na
beira do caminho. Descendo de Jerusalém certo sacerdote passou olhou e pensou: No mínimo é um pecador e está recebendo a
paga dos seus pecados. Não posso fazer nada; consequências são consequências! Como
sou conhecedor da Palavra, vou parar fazer uma oração por ele e exortá-lo a
procurar entender porque aquele mal lhe sobreveio. Fez uma oração, disse algumas palavras e seguiu
seu caminho... Logo em seguida passou um Levita e vendo a situação pensou: Se este homem estivesse servindo ao senhor
de verdade, como eu faço todos os dias, não teria acontecido isso. Parou ao
lado do moribundo deu-lhe um pouco de sua água e seguiu seu caminho pensando: Preciso me manter servindo ao Senhor para
que nunca isso aconteça comigo... Depois de um curto espaço de tempo ia
passando um samaritano e ao ver a triste cena pensou: Fui discriminado pelo povo desse infeliz a vida toda, agora, que eles o
ajudem; não tenho nenhuma obrigação moral em ajuda-lo. Seus antepassados
erraram para com meu povo e ele certamente está pagando. Virou o rosto e
seguiu viagem. Disse Jesus ao doutor da lei: Difícil coisa é descobrir quem é seu próximo, pois cada um sempre
encontrará motivos para manter-se distante do outro, principalmente dos
necessitados. Aqueles três homens perderam a grande oportunidade de agir com compaixão
demonstrando ser o próximo daquele homem. Vai e age sempre com misericórdia,
pois só assim demonstrarás amor para com teu próximo.
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