Cresce
no mundo o movimento que proclama mais uma vez a morte de Deus, seja por
intermédio da escrita, pela fala ou mesmo através do estilo de vida
contemporâneo. Este movimento retrata um dos grandes resultados intelectuais do
período do iluminismo, onde a certeza do progresso do homem, pelo víeis da
razão, foi à mola propulsora.
Alguém
já disse que quem não lê a história, está fadado a repeti-la. Em uma rápida
olhada pela história da humanidade, encontramos um filósofo, chamado Friedrich
Nietzsche (1844-1900) que proclamou a morte de Deus. Nietzsche foi muito mais
que um pensador, ele foi um profeta que divulgou o crescimento do atual
humanismo. Para ele, como Deus está morto, o homem foi deixado à sua própria
sorte. Se Deus não existe mais, o homem deve elaborar seu próprio modo de vida
e destino.
No
livro “Assim Falava Zaratrusta”, Nietzsche apresenta o homem sem Deus, como o
super-homem; este é agora o homem que reconhece a sua situação humana, que cria
seus próprios valores e que molda sua vida à sua altura. Este conceito foi
grandemente difundido no passado e agora tem sido reavivado, através de filmes como:
“O super-homem”, “Batmam”, dentre outros tantos que exploram a ficção colocando
o homem no comando da história.
No
século 20 surgiu um movimento, no meio intelectual, chamado de: “O Movimento da
Morte de Deus”. Pensadores seculares tais como: Gabriel Vahanian, William
Hamilton, Paul Van Buren e Thomas J. J. Altizer, conhecidos no meio acadêmico
como os “teólogos da morte de Deus”, difundiram o conceito de que o homem do
século 20 não podia aceitar a idéia de um Deus pessoal e transcendente,
operante no mundo dos homens.
No
alvorecer do século 21 surgiram mais alguns profetas da morte de Deus. Na França
apareceu o filósofo Michel Onfrey, que lançou o livro “Tratado de Ateologia”, e
nos Estados Unidos ganhou fama o Cientista Richard Dawkins, que escreveu o
livro “Deus – Um Delírio”, onde através de aproximadamente 500 páginas procurou
provar a não existência de Deus. Nesse
livro Dawkins desafia os ateus a saírem do armário, como fizeram os gays nas
últimas décadas.
Nestes três últimos séculos cresceram os movimentos que procuram varrer Deus da vida das pessoas. Hoje colhemos o triste fruto de uma humanidade autônoma, que, por se achar desenvolvida baniu Deus da realidade. O resultado temos visto todos os dias nos telejornais e periódicos semanais; a banalização da vida e dos valores morais tornou-se o "pão nosso de cada dia". Uma geração sem Deus vive sem consciência de sua origem e em tremendo vazio existencial.
Procurando
combater essa nova investida das trevas, a indústria cinematográfica cristã americana lançou em 2014 o filme: “DEUS NÃO ESTÁ
MORTO”. Assisti e me encantei com a trama e o drama apresentado por Josh
Wheaton, um jovem cristão que se matricula em uma universidade que possui aulas
de filosofia, administradas pelo professor Jeffrey Radisson, um ateu. Radisson
exige que seus alunos entreguem-lhe uma declaração de que "Deus está
morto" para poderem obter uma nota de aprovação. Josh é o único aluno da
classe que se recusa a assinar e por isso Radisson exige que ele debata o
assunto, de modo que o estudante tenha de provar que Deus não está morto. A
atuação de Josh é encantadora e reveladora.
Comentários
Postar um comentário