“Das profundezas clamo a ti ó Deus”.
Salmos
130:1
Em meio ao
desespero causado pelas profundezas emocionais, físicas, intelectuais,
financeiras, sociais ou espirituais, perdemos de vista o potencial construtivo
que existe nessa realidade de dor e sofrimento. Eu poderia destacar pelo menos
quatro potenciais que as profundezas carregam:
1º) As profundezas têm o potencial de transformar a
superfície em um lugar muito desejado. As profundezas nos fazem lembrar e querer a
superfície, por mais difícil que ela seja; elas têm o poder de dar um novo
sentido e sabor às realidades outrora desprezadas e rejeitadas. Por exemplo: Quem
vive reclamando do emprego que tem certamente sentirá saudade depois de um
longo período de desemprego.
2º) As profundezas tem o potencial de revelar o
poder de resiliência que o homem carrega.
Todo homem tem capacidade natural de suportar as pressões da vida. Somos mais fortes do que imaginamos. Por exemplo:
Quem luta contra uma enfermidade de morte sabe o que é a força encontrada
diariamente pela preservação da vida.
3º) As profundezas tem o potencial de quebrar toda
nossa autossuficiência. As profundezas mostram o quanto o potencial humano
tem seus limites; somos fortes, mas limitados. Por mais forte, inteligente,
criativo e articulado que uma pessoa seja, existem profundezas que colocam o
homem diante da necessidade de depender de Deus e dos outros.
4º) As profundezas têm o potencial de suscitar no
homem o espírito de equipe. As
profundezas colocam as pessoas focadas em um único objetivo: chegar à
superfície. O espírito de competição é
naturalmente trocado pelo espírito de cooperação. As profundezas mobilizam o
conjunto. Por exemplo: Muitas vezes as profundezas são um mal necessário para restaurar
a unidade dentro de uma família ou na vida de um casal.
Que Deus nos
ajude a extrair o melhor desses potenciais que existem nas profundezas do
viver. Deus abençoe!
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