Ufa... Eu não sei se foi mais difícil
para Maria dar à luz ao pequeno Jesus, dentro de todo aquele contexto adverso e
perverso, ou para nós, em meio a tanta euforia e agitação neste mês do Natal.
Bom... pelo menos agora acabou o Natal!
Acabou o Natal das celebrações
religiosas, dos musicais e representações natalinas, das confraternizações
familiares e empresariais, das palavras de paz, alegria e solidariedade, dos
amigos-secretos, dos presentes, dos enfeites e comidas especiais. Acabou o Natal
da correria das pessoas no calçadão (Agora
só sobra o saldão...) e da fantasia criada pelo Papai Noel em seu trenó
circulando pelo céu. Acabou o Natal dos cartões, das cartinhas, dos e-mails e
das festinhas. Acabou o Natal da correria, do shopping cheio, das ruas e lojas
lotadas, acabou o Natal da garotada. Acabou mais um Natal! E agora?
O que sobrou nas mentes e nos corações depois
de todas as celebrações? Qual o valor real de toda euforia natalina? Que
mudança ocorreu pela devoção ao menino que nasceu? Quanto da felicidade
desejada se projetará de maneira real no cotidiano depois do Natal? O que
sobrou do Natal? Sobraram apenas árvores para desfazer, presentes para trocar,
comidas para requentar, cartões para pagar... O que faremos com os resultados visíveis
do Natal?
Pois é... Acabou o Natal! Mas, que
Natal? Acabou o Natal social, o Natal comercial, o Natal midiático, o Natal
politicamente correto e o Natal das manifestações religiosas. O Natal criado
pelos homens acabou, mas o Natal revelado nas profecias apontando para a
chegada do Messias não acabou; o Natal do Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte,
Pai Eterno e Príncipe da Paz, conforme registrado pelo profeta Isaias (Is.9:6),
não acabou; o Natal que veio como sinal da graça, bondade e misericórdia do
Senhor, não acabou; o Natal do Deus encarnado no menino Jesus deitado na
manjedoura não acabou; o Natal que se projetou no Cristo crucificado e
ressurreto não acabou; o Natal celebrado pela igreja de Cristo diariamente na
vida dos discípulos de Jesus ou nos encontros públicos de adoração, esse não
acabou!
Viva o Natal, pois só assim ele jamais acabará!
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