“No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o
medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor”
(I João 4:18)
Neste texto
bíblico citado, vemos que Deus nos mostra como superar o medo que tanto nos
limita. Segundo Deus, o medo se vence com amor. Quanto mais amor, menos somos
castigados pelo medo. O amor liberta, enquanto o medo, escraviza! Quem ama não
sente medo de ajudar, perdoar, socorrer, acolher, esperar, dar novas
oportunidades e se relacionar com os diferentes. Essa afirmação nos faz ver que
o medo nos prende ao presente, enquanto o amor aponta para o futuro. Gosto da
expressão do sociólogo polonês Zygmunt Bauman: “É da natureza do amor ser refém
do destino”. O grande filósofo Platão disse: “O amor não se dirige ao belo,
como você pensa; dirige-se à geração e ao nascimento do belo. Amar é querer
gerar e procriar, e assim o amante busca e se preocupa em encontrar a coisa
bela na qual possa gerar”. Fazendo um paralelo entre as afirmações de Bauman, Platão
e o texto bíblico, podemos fazer cinco declarações sobre o amor: 1) O amor não
se alimenta pelo que se vê; 2) O amor é desejo de ver – “O amor envolve a
vontade”; 3) O amor trabalha para ver – “O amor é um verbo”; 4) O amor espera
ver – “A esperança é o maior alimento do amor”; 5) O amor vê o que pode ser
criado e gerado no outro. Essa é a grande mensagem do Natal: Deus enviou Jesus
por amor. Por amor, Deus nos trata pelo que podemos ser, não pelo que somos. O
que somos não assusta a Deus, mas o que podemos ser encanta seu coração! Cresçamos
na arte de amar neste novo ano que se aproxima.
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