NÃO ABRA MÃO DE SUA CRUZ

No registro bíblico de Mateus 16:13-27, vemos que diante da proposta de Pedro, Jesus não abriu mão de sua cruz. Jesus foi tentado no deserto a ter uma vida de sucesso e prosperidade, sem cruz (Mat.4:1-11); Jesus foi desafiado pela multidão e pelos líderes religiosos a descer na cruz, quando havia acabado de ser crucificado (Mt.27:40,42). Jesus não fugiu da cruz, porque “Era necessário” assumir a cruz (Mt.1621 - Mt.20:17:19 – Mc.8:31 – Lc. 9:22). A cruz fazia parte do propósito de Deus para Jesus, pois, como diz o profeta Isaías: foi da vontade do Senhor o sofrimento de Cristo (Isaias 53:1-11). A cruz nunca foi um problema para Jesus! 

O problema é que o evangelho de hoje é um evangelho sem cruz. Pedro representa a nossa geração que rejeita qualquer tipo de sofrimento e dor. Até parece que o evangelho é um antídoto contra a dor. Para muitos: crente que é crente não sofre! Que evangelho estamos pregando hoje? Seria um outro evangelho? Um evangelho sem cruz?

Por que não devemos abrir mão da nossa cruz? A CRUZ É O ENDEREÇO DA VITÓRIA - Vitória sobre quatro áreas espirituais:  Vitória sobre a alienação espiritual – Nascemos separados de Deus (Col.1.19-20; Ef. 2:16); Vitória sobre a culpa espiritual - Na Cruz apagou as nossas dívidas para com Deus (Col.2:14) A cruz supriu todas as exigências do Pai. O pecado precisava ser punido de maneira definitiva, para que a comunhão com o Pai fosse restaurada de maneira definitiva. Vitória sobre a escravidão espiritual - Da Cruz derrotou de vez a satanás (Col.2:15). Vitória sobre a condenação espiritual - Na cruz Jesus conquistou o direito da ressurreição, para ele e para todo aquele que nele crê.

Não abra mão de sua cruz! Quando vivemos diariamente crucificados com Cristo, desfrutamos de três grandes resultados: 1º) Vencemos a força do ego – “Já estou crucificado com Cristo e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim;” (Gl.2:20); 2º) Testemunhamos que somos verdadeiramente discípulos de Jesus (Mt.16:24); 3º) Garantimos as verdadeiras recompensas vindas do Pai (Mat.16:27). 

Deixe o poder de uma vida crucificada gerar a vida ressurreta abundante prometida por Jesus.